Adão Carvalho refere que há "muitas reservas quanto à forma como é feita a higienização dos espaços onde decorrem as diligências". O sindicalista revela também que "não é feita uma testagem suficiente sempre que há uma situação de um funcionário ou de um magistrado que acusa positivo".
O bastonário afirma que a reabertura deveria ter sido preparada e deveria ter sido feito um plano de vacinação. "Estamos agora a regressar a soluções antes da pandemia quando não temos a mínima ideia do impacto que esta reabertura", diz.
A Ordem (OA) considera que está em causa a falta de condições e segurança para que as escalas presenciais dos advogados no apoio judiciário regressem ao regime em vigor antes da pandemia, ou seja que os defensores oficiosos se desloquem fisicamente aos tribunais.
de segurança" para advogados nos tribunaisTambém à TSF, António Marçal, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, chama a atenção para o facto de, entre todos os funcionários da justiça, apenas os magistrados estarem a ser vacinados.
"Aquilo que nós tememos é que, com a pressão que está a ser feita sobre todo o sistema judiciário para que se recupere muitas das diligências que não foram realizadas durante o período da suspensão de prazos processuais, haja uma marcação em massa, não permitindo as devidas condições de segurança", indica.