Amadeu Francisco Ribeiro Guerra é uma personalidade nomeada pelo presidente da República para substituir Lucília Gago à frente da Procuradoria-Geral da República, anunciou Belém esta sexta-feira.
Além da escolha para a Procuradoria-Geral da República, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou também a nomeação de Filipa Urbano Calvão para a presidência do Tribunal de Contas.
"Sob proposta do Governo, o presidente da República nomeou, nos termos constitucionais, o licenciado Amadeu Francisco Ribeiro Guerra procurador-geral da República", lê-se na nota publicada no portal da Presidência . A cerimónia de posse vai decorrer a 12 de outubro no Palácio de Belém, pelas 12h30, um dia depois do fim do mandato de Lucília Gago como procuradora-geral.
O sucessor de Lucília Gago foi diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) durante seis anos, mandatado em que liderou a investigação de alguns casos complexos no país: a Operação Marquês, que tem como principal arguido José Socarates; a Operação Fizz, que levou às reportagens do procurador Orlando Figueira; ou o caso dos Vistos Gold, que culminou com a absolvição do antigo ministro Miguel Macedo.
Amadeu Guerra, natural de Tábua, no distrito de Coimbra, passou a seguir para a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, tendo sido elogiado por Lucília Gago na tomada de posse, em 2019. No ano seguinte jubilou-se, após mais de 40 anos no Ministério Público.
"Sob proposta do Governo, o presidente da República nomeou, nos termos constitucionais, o licenciado Amadeu Francisco Ribeiro Guerra procurador-geral da República", lê-se na nota publicada no portal da Presidência . A cerimónia de posse vai decorrer a 12 de outubro no Palácio de Belém, pelas 12h30, um dia depois do fim do mandato de Lucília Gago como procuradora-geral.
Amadeu Guerra, de 69 anos, iniciou uma carreira há 45 anos e desempenhou funções em diversos tribunais, como o Tribunal de Trabalho de Lisboa e o 3.º Juízo Criminal de Lisboa. Até 2006, foi vogal da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e pertenceu, a partir de 2001, à Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos.
Como magistrado ascendeu a procurador-geral adjunto em junho de 2004, tendo em 2008 reforçado a cooperação do Tribunal Central Administrativo do Sul.
O sucessor de Lucília Gago foi diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) durante seis anos, mandatado em que liderou a investigação de alguns casos complexos no país: a Operação Marquês, que tem como principal arguido José Socarates; a Operação Fizz, que levou às reportagens do procurador Orlando Figueira; ou o caso dos Vistos Gold, que culminou com a absolvição do antigo ministro Miguel Macedo.
Foi no desempenho de funções no DCIAP, entre 2013 e 2019, que se tornou mais conhecido do grande público, no departamento do Ministério Público especializado na investigação da criminalidade económico-financeira mais grave, complexa e organizada, ligada aos grandes casos de corrupção, branqueamento de capitais e outros crimes de colarinho branco. Amadeu Guerra assumiu em 2013 a chefia do DCIAP durante o mandato de Joana Marques Vidal como Procuradora-Geral da República.
Amadeu Guerra, natural de Tábua, no distrito de Coimbra, passou a seguir para a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, tendo sido elogiado por Lucília Gago na tomada de posse, em 2019. No ano seguinte jubilou-se, após mais de 40 anos no Ministério Público.