O Conselho Geral da Ordem dos Advogados deliberou, em reunião do Conselho Geral de 26 de janeiro, atribuir o “Prémio Elina Guimarães” 2023, a Maria do Céu da Cunha Rêgo e à Associação "Corações com Coroa".

O Prémio "Elina Guimarães" destina-se distinguir personalidades e/ou entidades nacionais que se tenham destacado especificamente na defesa dos direitos das mulheres e na defesa da igualdade de género.

A entrega do prémio ocorrerá no próximo dia 8 de março, no Salão Nobre da OA, pelas 15h, por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Mulher, juntamente com a conferência "Igualdade de género: o que se hoje se impõe diferenciar", organizada pela Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados.

Mais sobre as premiadas

Maria do Céu da Cunha Rêgo 

Nasceu em Elvas, em 1950, e formou-se em direito em 1973. Foi Secretária de Estado para a igualdade no Governo de António Guterres. Foi presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego, Vice-presidente da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, membro do conselho de administração do Instituto Europeu para a Igualdade de Género.

Atualmente é membro do Grupo Técnico Científico do Conselho Consultivo da CIG, do CIEG e de várias ONG. No domínio da igualdade entre mulheres e homens, é formadora, oradora em seminários e iniciativas afins, autora de referenciais de formação e de artigos de opinião em revistas da especialidade. Entre muitos outros cargos, exerceu funções como: representante de Portugal no Conselho de Administração e no Fórum de Peritas/os do EIGE; Presidente da CITE; Vice‐Presidente da CIDM. Em março de 2019, foi‐lhe atribuído o Prémio Maria Barroso. 

Associação "Corações com Coroa"

A Corações Com Coroa (CCC) foi fundada em 2012 e tem desde 2013 o estatuto de Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD).

Nasce do compromisso da sua fundadora, Catarina Furtado, Embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), e a partir da vontade de muitas pessoas empenhadas na promoção de uma cultura de solidariedade, igualdade de género e inclusão socioafetiva de pessoas em situações de vulnerabilidade, risco ou pobreza.

A CCC atua em defesa dos Direitos Humanos, e pela sua efetiva aplicação, com ações de informação e advocacy, e em especial através de projetos de empoderamento de raparigas e mulheres.